O início no Brasil
Basicamente todas as campanhas mundiais que tratam sobre uma síndrome ou doença tem o objetivo de despertar a necessidade da prevenção. Com a campanha sobre a AIDS não é diferente, ainda mais sendo uma doença que ainda não foi descoberta sua cura.
A data começou a ter importância em terras brasileiras somente no final da década de 1980, e envolveu os governos Federal, estaduais, distrital, municipais e organizações sociais. Nesta época o objetivo era mais voltado para a desconstrução do preconceito sobre as pessoas que viviam com a doença.
Sobre a AIDS
A UNAID, órgão criado pela ONU, trás algumas estatísticas importantes para compreendermos o tamanho da doença na população mundial e lutarmos cada vez mais na sua prevenção.
– Até o final do ano de 2019 a expectativa era de quem ao menos 38 milhões de pessoas em todo o mundo estavam com HIV. Sendo 1 milhão de crianças até 15 anos;
– Cerca de 7 milhões não sabiam que estavam contaminados;
– Desde 2010 as infecções estão diminuindo cerca de 23% no geral e 52% para novas infecções em crianças;
– Mulheres e Meninas representam juntas cerca de 48% de todas as novas infecções por HIV em 2019;
– No ano de 2019, 18% das pessoas já diagnosticadas com a doença não tinham acesso ao tratamento;
Nutrologia em favor da prevenção e cuidados
A função da nutrologia para os pacientes com HIV e AIDS é trabalhar alguns pontos esseciais. Sendo eles, a redução do catabolismo proteico e perda de peso, minimizar o estresse oxidativo, os sintomas e prevenir possíveis infecções, dar suporte nutricional adequado para cada paciente, estar atento no trato digestivo, agindo com precaução e tratando seus sintomas, melhorar a tolerância ao tratamento antirretroviral e promover a melhor qualidade de vida.
Vitaminas, Minerais, Nutrientes
Como é provável que os pacientes percam massa magra é importante focar nos macronutrientes, pois as proteínas são essenciais para a manutenção da massa. A média de consumo de proteínas na fase inicial da doença, deve ser respeitada o valor de 1,2g para cada quilo do peso do paciente, podendo chegar até 2g no estágio avançado da doença.
Levando a questão da alimentação mais a fundo chegamos nos micronutrientes e aqui é importante destacar os aminoácidos como carnes e whey. As vitaminas A, C, D, E e o complexo B tem ação antioxidante, assim como os minerais Selênio, Germânio e o Zinco (que é um dos principais nutrientes relacionados à imunidade).
Além desses podemos estudar numa próxima oportunidade a L-Glutationa, N-Acetil-Cisteína,Ácido Alfa-Lipóico, Coenzima Q10, Probióticos e Ácidos Graxos.
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Se você é diagnosticado com HIV ou AIDS ou conhece alguém que seja converse com um de nossos especialistas em saúde e agende sua consulta inicial gratuita para tirar todas as suas dúvidas.
Por Rodrigo Vasconcellos
Referências:
http://www.aids.gov.br/pt-br/campanha/campanha-do-dia-mundial-de-luta-contra-aids-2010
http://www.ecologiamedica.net/2016/12/aspectos-nutrologicos-sobre-hiv-eaids.html#:~:text=Desde%20a%20d%C3%A