O câncer é uma das mais temidas doenças. E há razões para isso. Felizmente, as pesquisas no campo da Medicina, inclusive da Medicina Ortomolecular, estão descobrindo novas formas de combater esse grande problema, que consiste na multiplicação desordenada das células do corpo.

Entre os sintomas da doença está a fadiga. Neste artigo, vamos explicar por que isso acontece, ou seja, entenda por que pessoas com câncer sentem fadiga!

A fadiga e o cansaço

Às vezes, podemos supor que fadiga e cansaço são sinônimos. Mas, na verdade, não são! O cansaço é comum em qualquer pessoa, esteja ou não doente. Trata-se de uma sensação que acontece, por exemplo, após uma jornada de trabalho ou uma longa viagem. Dormir, principalmente dormir à noite, geralmente acaba o cansaço.

A fadiga, por sua vez, é a falta contínua de energia. Mesmo após uma boa noite de sono ou um descanso prolongado, a fadiga permanece. Ela pode ser classificada de duas formas:

•         fadiga aguda: tem duração média de 30 dias ou menos;
•         fadiga crônica: pode durar até seis meses ou mais;

A fadiga reduz a qualidade de vida da pessoa, prejudicando atividades comuns do dia a dia, como tomar banho, comer, andar, ler e outras coisas.

A fadiga e o câncer

A fadiga decorrente do câncer ainda não foi explicada totalmente. Uma explicação diz que as células cancerígenas roubam nutrientes das células saudáveis e, consequentemente, a fadiga ocorre. A falta de apetite e a perda de peso, sintomas da doença, também podem estar relacionadas ao problema. Dores, insônia e depressão também podem favorecer o aparecimento da fadiga.

A fadiga provocada pela doença pode atrapalhar o trabalho do portador e até interferir em sua socialização, mesmo com a família. Pequenos esforços podem se tornar difíceis. A pessoa, sentindo-se nesse estado, pode até desconsiderar algumas etapas do tratamento e seu desejo de viver pode arrefecer.

Os tratamentos para câncer

Alguns tratamentos para o câncer também estão associados à fadiga. Radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia se relacionam com o a ocorrência de fadiga em mulheres que sofrem com câncer de mama (a fadiga pode alcançar de 1% a 94% dessas pacientes).

Vale ressaltar que os efeitos colaterais desses tratamentos (enjoos, boca seca, vômitos, diarreias) tendem a reduzir o apetite dos pacientes e deixá-los mais fatigados.

A radioterapia, em particular, pode interferir no bom funcionamento da tireoide e, assim, causar fadiga. A tireoide é uma glândula localizada no pescoço. Quando ela está com problemas, alguns possíveis sintomas são a perda de peso e a fadiga.

Além disso, o estresse causado pela luta contra o câncer também pode contribuir para o surgimento do problema. A pessoa doente procura levar uma vida “normal”, mas isso exige mais esforço dela. A verdade é que, mesmo depois de o tratamento ser finalizado, a fadiga pode permanecer.

Enfim, a fadiga pode aparecer:

•          alguns dias depois do tratamento de quimioterapia;
•          algumas semanas após o começo do tratamento de radioterapia;
•          depois que o tratamento de imunoterapia é encerrado;

O diagnóstico e o tratamento da fadiga

É necessário combater a fadiga decorrente do câncer, pois ela deixará o paciente mais debilitado fisicamente e mais desanimado. O paciente deve comunicar ao médico se está se sentindo fatigado. O profissional de saúde solicitará exame de sangue para se certificar de que não existe outra causa para o transtorno, como anemia.

Para combater e lidar com essa falta constante de energia, algumas recomendações são: começar a praticar exercícios com regularidade; realizar tratamento para depressão, insônia, dores e outras condições relacionadas ao surgimento da fadiga.

A pessoa que sofre de câncer precisa se esforçar para ter uma melhor qualidade de vida, pois isso ajuda na recuperação durante e após o tratamento. Deixar-se dominar pela fadiga vai piorar a situação do paciente, agravar o quadro clínico. Contudo, o objetivo do tratamento deve ser estimulá-lo a continuar lutando por sua recuperação apesar da gravidade do problema.

A busca por tratamentos complementares contra o câncer, menos agressivos, é uma das prioridades da Medicina moderna. Nesse sentido, vale a pena aprofundar mais no assunto. Descubra se portadores de câncer podem fazer tratamento com ozônio medicinal!