Já ouviu falar em PRP? Essa é uma tecnologia inovadora que tem sido muito utilizada para tratamento de lesões e até na estética.
Neste texto, vamos conhecer mais sobre as possibilidades desse novo tratamento.
O que é PRP?
Nos últimos anos, diversos estudos científicos estão comprovando a alta capacidade que o corpo tem de se curar e regenerar. Entre as pesquisas surgidas neste sentido, está a terapia PRP, que tem a capacidade de amplificar os fatores de crescimento natural do corpo.
Essa nova técnica faz parte da medicina regenerativa e tem sido adotada para diversas formas de tratamento de doenças e estética.
O tratamento é realizado com aplicações de injeções com o próprio sangue do paciente, diretamente nos tecidos que necessitam se regenerar.
Nesse tratamento, uma pequena dose do sangue do paciente é extraída e passa por um processo de centrifugação.
O sangue é composto, basicamente, pelas hemácias (células vermelhas), leucócitos (glóbulos brancos), plaquetas e plasma (que é a porção líquida do sangue total). Essas substâncias vivem juntas e em constante movimento dentro do sistema circulatório, e a centrífuga PRP vai separá-las para o tratamento.
Após poucos minutos, o sangue será separado em plasma pobre em plaquetas, plasma rico em plaquetas e glóbulos vermelhos.
O PRP, que é o plasma rico em plaquetas, é que será a substância utilizada nos tratamentos.
Para que serve o PRP?
Essa substância é muito importante em diversos tipos de tratamento porque as plaquetas têm uma capacidade de cicatrização bastante elevada.
Formado por proteínas e água, essas células sanguíneas apresentam fatores de crescimento de tecidos, que funcionam como agentes catalisadores no processo de reparo.
Ao ser aplicado na área escolhida, o PRP vai se decompor e liberar os fatores de crescimento, que vão ajudar as células a se renovarem.
Portanto, ao adotar a terapia com PRP, antes e depois será bastante perceptível em qualquer tipo de tratamento.
Além disso, uma das grandes vantagens de usar o plasma rico em plaquetas é a segurança, já que o material é extraído do próprio organismo do paciente, sendo 100% biocompatível, e não apresentando riscos de alergias ou reações.
Outra vantagem importante para tratamentos médicos, é que o PRP pode ajudar a reduzir a ingestão de medicamentos como anti-inflamatórios.
Já nos primeiros 15 dias da aplicação, podem surgir os primeiros resultados.
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PRP: tratamento para várias situações
O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) já vem sendo utilizado como tratamento para dores e patologias na medicina esportiva, na ortopedia, traumatologia, odontologia e até como uma abordagem para tratar a disfunção erétil.
Esse tipo de tratamento ajuda a promover a cicatrização de tendões, ligamentos, articulações e músculos lesionados, tendinites, artrites, etc.
PRP na estética é mais uma opção
Atualmente, a terapia PRP tem sido bastante utilizada na área estética.
O plasma rico em plaquetas na estética pode ser utilizado por pacientes acima de 35 anos, com flacidez moderada e avançada no rosto, pescoço, colo e dorso das mãos, para promover uma ação muito efetiva contra as rugas, sulcos e marcas de expressão.
Porém, também é eficaz na cicatrização de acnes, úlceras decorrentes de varizes, enxertos e regeneração de pele por queimaduras.
Na estética, os bons resultados são possíveis porque o PRP inverte o fator multifatorial de envelhecimento, melhorando a textura, estimulando a tonicidade e hidratação da pele.
Funciona como se fosse um preenchimento, porém, utilizando uma substância natural do organismo do próprio paciente.
Além disso, há também o tratamento PRP capilar, que serve para queda de cabelo, com a aplicação intradérmica do plasma no couro cabeludo.
Neste tratamento, o objetivo é estimular o crescimento natural dos fios. O PRP vai aumentar o suprimento sanguíneo para o folículo piloso, estimular a liberação de hormônios de crescimento e os fibroblastos que vão produzir o colágeno.
Cuidados importantes para buscar o tratamento
Para cada paciente e caso, será apresentado um número de sessões necessárias, inclusive, algumas sessões podem ser para manutenção de resultados.
O procedimento é simples, com aplicação das injeções com anestesia tópica. Cada sessão pode durar cerca de 40 minutos no total.
No entanto, esse procedimento deve ser realizado em espaços que ofereçam biossegurança e registro da Vigilância Sanitária.
Além disso, é imprescindível que os profissionais sejam capacitados no tratamento PRP, que envolve a coleta do sangue e aplicação da substância de forma adequada.
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